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TATUAGEM: A HISTÓRIA CONTADA NA PELE

Estilo, ideia, vaidade, valor, arte e história, tudo isso contado na pele. Neste artigo trazemos a história dessa magnífica arte que usa a pele como espaço de expressão: A tatuagem!

A TATUAGEM NA HISTÓRIA

Há provas arqueológicas que afirmam que foram encontradas tatuagens feitas no Egito entre 4000 a.C e 2000 a.C por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia ligadas aos rituais religiosos. Na maioria eram tatuagens faciais, como as do Oriente e África.

Alasca, China, vários países do continente africano, Rússia, Andes e em muitos outros sítios arqueológicos foram encontradas múmias com tatuagens. Uma das mais antigas tinha 61 tatuagens e estava embutida no gelo glacial dos Alpes em 3250 a.C.

Ainda na Idade Antiga (de 4000 a.C – 476 d.C), as tatuagens tinham diversas funções, como: penalizar escravos, criminosos e prisioneiros de guerra, (gregos e romanos) ou de ação religiosa (egípcios e sírios) ou usados por soldados e fabricantes de armas.

Muitas tatuagens da época da cristianização da Europa eram proibidas, pois representavam elementos do paganismo.

Na Idade Média (de 476 – 1453 d.C) também houve proibição da Igreja, que considerava uma prática demoníaca, pois degradava o corpo humano, considerado o templo do Espírito Santo.

A ORIGEM DO TERMO

O termo tatuagem tem sua origem na palavra tatau no tatiano (pertencente às línguas polinésias). “Tatau” era o som feito durante a execução da tatuagem, em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele.  A tatuagem era tradição entre os povos do Oceano Pacífico. 

E foi tentando entrar em contato com esses povos nativos do Taiti, que o capitão inglês, James Cook (também descobridor do surf) criou a palavra tattoo. Como os marinheiros ingleses circulavam pelo mundo, a tatuagem e a palavra Tattoo chegou às outras civilizações. A reprodução de feras do mar, caveiras, embarcações e motivos náuticos representavam as aventuras desses homens que viviam no mar.

Em 1879, o governo da Inglaterra adotou a tatuagem como uma forma de identificação de criminosos, assim a tatuagem ganhou uma conotação negativa no Ocidente.

No Brasil, diversas tribos indígenas traziam tatuagens pelo corpo. Os waujás e os kadiwéus são alguns dos povos indígenas que utilizavam da pintura definitiva para expressarem rituais de passagem e reverência a alguns elementos da natureza.

As tatuagens eram populares nos guetos, prostíbulos, lutadores de rua, entre outras pessoas que viviam à margem da sociedade. Foi dessa forma, que  a tatuagem ganhou um tom marginal.

Na Grã-Bretanha, no século XIX, há documentos do primeiro tatuador profissional, ele vivia no porto de Liverpool e a tatuagem ainda estava associada aos marinheiros e aos criminosos. 

Depois de 1870, a tatuagem se tornou moda entre membros de classes sociais superiores e foi se tornando cada vez mais popular, deixando de ser exclusivo de uma cultura jovem e perdendo a sua fama negativa. Assim, desenhos diversos foram sendo incorporados no universo dos tatuadores.

Na segunda metade do século XX que a tatuagem incorporou os ideais da cultura ocidental. O seu tom contestatório ultrapassou barreiras tornando-se um símbolo de valentia, ousadia e personalidade.

Portanto, a tatuagem ganhou a função de expressão da personalidade. 

A invenção da máquina de tatuagem elétrica causou um aumento da popularidade de tatuagens e tornou o procedimento muito mais fácil. E foi em 1891, Samuel O’Reilly desenvolveu o aparelho elétrico para fazer tatuagens.

Hoje, a tatuagem está tão disseminada que não é exclusiva de classe econômica, grupo social, gênero ou faixa etária. Ela caiu no gosto universal.

No Brasil, a tatuagem elétrica é uma arte muito recente, surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês Knud Harld Lucky Gregersen (o Lucky Tattoo), que teve sua loja nas proximidades do porto de Santos.

Dos preconceitos, da discriminação da atividade, do estigma de arte marginal que resistiu há décadas, a tatuagem vem ganhando espaço, outras conotações e significados.

A tatuagem é uma forma magnífica de arte expressa no corpo. 

 

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